Eu acredito em processos. Nada na vida acontece de repente, nem mesmo aquilo que chamam de sorte. Cada passo que dei — alguns firmes, outros trêmulos — me trouxe até aqui. E confesso: foram nos momentos mais desafiadores que encontrei as respostas mais importantes. Não porque a dor ensina por si só, mas porque a perseverança em atravessá-la com consciência transforma qualquer crise em aprendizado.
Encontrar um propósito não é como achar uma chave perdida. Não é rápido, nem óbvio. É um caminho que exige presença, escuta e, acima de tudo, coragem. Coragem para olhar para dentro e perguntar: o que me move? O que quero construir, e para quem? Eu passei anos entregando o meu melhor para as pessoas, para os negócios, para o mundo — mas só quando alinhei isso ao que me fazia vibrar por dentro é que entendi o que realmente era meu. O sucesso que vem com propósito tem um sabor diferente: ele não pesa, ele preenche.
E não falo de um propósito idealizado ou de frases prontas. Falo de algo mais íntimo: a certeza de que estou vivendo uma vida que tem a minha identidade, que respeita minha essência e que está em constante evolução. A vida vai mudando — e o nosso olhar sobre ela também. O que não pode mudar é a disposição de buscar sentido no que se faz, e de fazer disso uma escolha diária.
Hoje, olho para minha trajetória com gratidão, mas sigo em movimento. Porque evoluir é continuar caminhando, mesmo quando tudo parece estável. É sustentar com firmeza aquilo que nos sustenta por dentro. E se tem algo que aprendi nessa jornada é que o caminho certo é aquele que a gente constrói com verdade. O meu tem nome, história e propósito. E o seu?