Durante anos, eu persegui um propósito com a intensidade de quem sabia onde queria chegar, mas nem sempre tinha clareza do caminho. Trabalhei, estudei, insisti. E quando finalmente cheguei lá — naquele lugar sonhado, desenhado, tão meu — veio uma sensação inesperada: e agora? Ninguém nos ensina que o propósito, quando alcançado, não é um ponto final. É apenas um novo ponto de partida.
A plenitude é maravilhosa, mas perigosa se for confundida com acomodação. Porque é fácil se perder no conforto depois de ter conquistado o que parecia inalcançável. Mas se tem algo que aprendi nessa jornada é que propósito não é um troféu. É um combustível. Alcançá-lo não significa parar, significa evoluir. Crescer com ele, transformá-lo, e continuar caminhando com ainda mais consciência e responsabilidade.
Hoje entendo que viver com propósito é aceitar que ele muda, amadurece e se reinventa conosco. Por isso, não me permito parar. Continuo me movimentando, criando, expandindo. Porque o sucesso verdadeiro está em seguir curiosa, ativa, disposta a impactar — não só a minha vida, mas a de outras pessoas também.
Se você também chegou onde sonhou estar, celebre. Comemore cada passo dado. Mas depois disso, se pergunte: o que mais posso ser? O que mais posso criar? Porque viver com propósito é isso: nunca deixar de se mover em direção a algo maior — mesmo que esse “maior” esteja, agora, dentro de você.