Ao longo da história, o poder tem sido, em grande parte, monopolizado pelos homens. Desde as estruturas políticas, passando pelas econômicas e sociais, os homens têm ocupado posições de liderança e controle. Esse poder foi consolidado em sistemas patriarcais que, em muitos casos, excluíram as mulheres de processos decisórios importantes. Esse domínio masculino não se limita apenas à governança, mas também se estende à cultura, religião e economia, moldando o mundo de acordo com uma perspectiva majoritariamente masculina. Esse cenário gera não apenas desequilíbrio, mas também distorce as possibilidades de desenvolvimento justo e inclusivo das sociedades.
Ao mesmo tempo, a submissão feminina, promovida e perpetuada por essas estruturas patriarcais, tem tido impactos profundamente nocivos no progresso social. A submissão, muitas vezes vista como um papel “natural” para as mulheres, é reforçada por normas culturais, que relegam as mulheres a posições de obediência e subserviência. Esse quadro contribui para a exclusão de mulheres do mercado de trabalho formal, limita suas oportunidades de educação, e restringe sua capacidade de participar politicamente. Quando metade da população mundial é impedida de realizar seu potencial completo, o desenvolvimento das sociedades como um todo é comprometido.
Pesquisas demonstram que a inclusão de mulheres em posições de liderança resulta em organizações mais prósperas e em sociedades mais justas.
Essa desigualdade de poder não afeta apenas as mulheres, mas também a sociedade de forma ampla. Pesquisas demonstram que a inclusão de mulheres em posições de liderança resulta em organizações mais prósperas e em sociedades mais justas. As políticas de gênero inclusivas, que buscam redistribuir poder de forma equitativa, têm o potencial de melhorar o desenvolvimento econômico, social e cultural. Quando mulheres ocupam posições de poder, as decisões tendem a ser mais equilibradas e voltadas para o bem comum, promovendo justiça social e igualdade.
No entanto, a luta contra a submissão feminina encontra resistência em muitas partes do mundo. Movimentos conservadores e retrógrados continuam a defender o status quo, dificultando o avanço das mulheres e reforçando estereótipos antiquados. Para romper com esse ciclo de opressão, é fundamental investir em políticas públicas que promovam a educação e a emancipação feminina, garantindo que as mulheres tenham voz e poder sobre suas próprias vidas.
A reconfiguração do poder mundial só será possível quando a submissão feminina for completamente desarmada. Não se trata apenas de uma questão de justiça de gênero, mas de uma necessidade urgente para o desenvolvimento equilibrado e sustentável das sociedades. As vozes femininas precisam ser ouvidas e respeitadas, não apenas em suas esferas privadas, mas em todos os espaços de decisão e liderança global.